Inovar e saber como colocar em prática novas ideias garantem que empresas, negócios e organizações consigam prosperar por anos. Em casos onde a inovação não é prioridade, dificilmente sobreviverão aos novos rumos do mercado e aos desejos emergentes dos consumidores.

Planejar o futuro, inevitavelmente, significa olhar para o passado e analisar como foram os resultados de 2021 dentro da sua organização. A partir dessas observações, é possível entender pontos que podem ser melhores estruturados. Aqui, vale iniciar sessões de cocriação para ouvir os colaboradores. A ideia é gerar e priorizar ideias. Nesse aspecto, é possível discutir acertos, melhorias e mudanças necessárias para seguir inovando.

Estes exemplos lembram o que pouca gente sabe ou finge se esquecer: não basta uma boa ideia para o sucesso duradouro nos negócios. É necessário inovar de forma constante e adotar esse movimento como uma estratégia de negócio. Inclusive, existem 8 diferentes tipos de inovação, um para cada fase da empresa.

Criada em 1991, a teoria dos 8 tipos de inovação é fruto das observações do norte-americano Geoffrey Moore. Esta é uma ferramenta bastante útil para analisar cenários e desafios que empresas irão atravessar durante os anos. 

dica de ouro é que há espaço para inovação em todas as fases do ciclo de um negócio, mas certos tipos de inovação são mais adequados para determinadas fases do que outras. Isso porque as empresas passam por diferentes estágios de maturidade.

 A seguir, confira cada um dos tipos de inovação:

1. Inovação disruptiva:

Esta forma de inovar cria novas categorias para o mercado, através de novas tecnologias ou de novos modelos de negócios. A vantagem é que a empresa está em sua primeira etapa, o nascimento, onde tudo é novo.

Nesse cenário, a inovação costuma ser disruptiva por mudar as regras do jogo, como a chegada das plataformas de streaming de vídeo (Netflix, Amazon Prime, HBO Max, Globoplay) ou de música (Spotify, Amazon Music, Tidal, Deezer).  

2. Inovação do produto:

o desafio para este tipo de inovação é desenvolver novos recursos e funções para produtos já existentes no mercado. Vale explicar que empresas — que souberam aproveitar o movimento de nascimento, mas não continuaram a inovar — podem, literalmente, cair no abismo e, dessa forma, encerrar o seu ciclo de vida.

Esta inovação ocorre quando um serviço ou uma experiência que a empresa vende é levado a um novo patamar. Aqui, entra como exemplo o lançamento de novos modelos de um carro ou de um processador, visando melhorar o desempenho e reduzir custos. 

3. Inovação de aplicações:

O foco para esta inovação é levar produtos já existentes para novos mercados, a partir de novos usos. O cenário para a empresa se parece mais como uma pista de boliche, onde é necessário alcançar novos públicos que podem ser encontrados pelo caminho.

Neste momento, o negócio também pode se deparar com um redemoinho. Isso significa que, a partir do sucesso da iniciativa, o mercado já aceitou a necessidade daquele serviço ou produto. Dessa forma, diferentes players passam a buscar o mesmo nicho, bagunçando as peças do tabuleiro e questionando a hegemonia da marca original. 

Para entender este tipo de inovação, podemos pensar nos caixas eletrônicos. Inicialmente, surgiram como computadores desenvolvidos pela empresa Tandem e, posteriormente ao lançamento, o mercado bancário pode se aproveitar dessa tecnologia.

4. Inovação de processo:

A ideia é aperfeiçoar os processos de negócios que já estão bem estabelecidos, buscando formas de aumentar a eficácia e eficiência, o que não necessariamente refletirá em mudanças visíveis para o consumidor. 

A tendência é que, neste estágio de maturidade, a inovação ajude a estimular o crescimento da empresa. Dessa forma, pode ser considerado uma empresa que investe em um melhor gerenciamento dos estoques, por exemplo.

5. Inovação de experiência:

Esta inovação ocorre quando as modificações na interface do usuário são feitas em produtos ou processos que estão estabelecidos no mercado. Isso porque a empresa vive o seu auge, ou seja, o momento da maturidade, onde pode colher os frutos da sua jornada.

Por exemplo, a ideia é que seja possível melhorar a experiência do consumidor, como ocorre quando as redes sociais mudam a interface, lançam novas funções e modificam o algoritmo, o que busca “prender” e manter a atenção do usuário. 

6. Inovação de marketing:

O objetivo é melhorar os processos de comunicação de um negócio com os próprios consumidores, aproveitando de diferentes estratégias disponíveis. É o caso de um negócio que desenvolve um avatar para a comunicação nas redes sociais, o que gera maior aproximação e engajamento entre os usuários-consumidores.

7. Inovação de modelo de negócio:

Esta é uma forma de inovar que costuma gerar algum estranhamento inicial, já que representa uma empresa consolidada entrando em novos mercados. Isso acontece através de uma alteração na proposta de valor ou do papel da própria empresa. 

É o caso da Netflix, que passou a produzir conteúdos originais em diferentes países e em outras línguas, além de apenas distribui-los. Uma série de sucesso original produzida por eles é House of Cards, que venceu diversos prêmios como o Globo de Ouro e o Emmy.

Caso novas ideias não sejam oxigenadas e estimuladas, a empresa pode iniciar o seu processo de declínio. Por isso, são importantes ações que destaquem os seus valores.  

8. Inovação estrutural:

Esta forma de inovar consiste na reestruturação do relacionamento de uma empresa com outras organizações. Por exemplo, é a fusão ou aquisição de empresas. No Brasil, a Oi recentemente foi comprada por suas três maiores concorrentes: Tim, Vivo e Claro.

Normalmente, é um último recurso usado para evitar a falência. No entanto, este é o destino final apenas das organizações que não souberam investir em inovação e nem gerenciar seus talentos. Em alguns casos, a marca construída ainda pode resistir, dando visibilidade para outros negócios. 

O Caminho da inovação é longo: No texto, busquei sintetizar a teoria dos 8 diferentes tipos de inovação que garantem o sucesso e a longevidade dos negócios, desde que aplicados no melhor momento estratégico. Como Moore explica, “as empresas devem transformar suas competências centrais ao longo do tempo para sustentar retornos atraentes”, só que este costuma ser um caminho longo.    

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Agora, se você ficou interessado em conhecer com mais profundidade sobre os 8 tipos de inovação, a Co-Viva desenvolveu um workshop exclusivo para ensinar como a teoria de Moore funciona na prática. As lições podem ajudar sua empresa a se organizar para entender qual o melhor tipo de inovação para o atual cenário. Para mais detalhes, entre em contato no oi@co-viva.com 

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