INTRODUÇÃO
Planejamentos são procedimentos essenciais para qualquer negócio, e se tornam ainda mais importantes quando as empresas são bem menores e o mercado sinaliza que está perto de mudar.
A seguir, iremos explicar melhor o que é e como fazer um planejamento estratégico inovador, considerando as possibilidades de 2024, embora planos do tipo devam ser feitos considerando períodos de curto, médio e longo prazos.
Então permaneça lendo para saber a importância dessa prática, e o que você precisa entender para adicioná-la em sua empresa!
O que é um planejamento estratégico inovador?
Avaliar o presente, para ter uma melhor prospecção do futuro.
Acho que podemos considerar o planejamento estratégico inovador a partir dessa perspectiva, que parece simplória, mas contém muito mais em seu interior.
Para deixar mais claro, um planejamento estratégico inovador é, obviamente, um plano de ação feito pelas empresas para definir objetivos, além de quais atividades deverão realizar para atingi-los.
Não parece ser nada novo, certo? Mas aqui temos alguns diferenciais que são importantes de serem destacados:
Planejamentos estratégicos devem ser constantes, de maneira a garantir que uma empresa tenha uma direção e esteja no caminho estipulado;
Incluir a inovação neste tipo de planejamento é, nos dias atuais, mais uma necessidade do que um diferencial, já que pode colocar uma empresa em novos patamares de atuação;
Nenhuma empresa, independente do seu tamanho, deve deixar de planejar. Se isso acontece, geralmente o resultado é muito específico: falta de competitividade, aumento de turnover, prejuízos, falência, encerramento de atividades, etc
Assim, embora toda essa atividade (de planejar estrategicamente e de maneira inovadora o futuro de sua empresa), pareça uma grande perda de tempo, ela é na verdade primordial para garantir que uma empresa tenha continuidade e lucro.
Benefícios do planejamento estratégico inovador
Mais do que uma necessidade, o planejamento estratégico que foca também em inovação, tem a capacidade de trazer alguns benefícios importantes para as empresas, como:
Fortalecer relacionamentos interpessoais, já que exige uma colaboração entre setores;
Ter as estratégias alinhadas com os objetivos;
Melhorar as finanças, ao ter um time mais dinâmico e com mais poderes de ação;
Ou seja, este tipo de planejamento contribui para que uma empresa tenha uma visão mais clara de como deve agir em curto, médio e até mesmo longo prazo, visando os objetivos que querem alcançar.
Como fazer um planejamento estratégico inovador?
Organizamos 6 passos importantes para que um planejamento do tipo seja bem organizado e leve a resultados efetivos.
1. Cocrie com o seu time
Já que os funcionários que atuam nos vários setores da sua empresa conhecem muito bem o desenvolvimento dessas áreas, do potencial às suas necessidades de melhorias.
Um planejamento não será efetivo se não tiver todo o seu time participando e cocriando, já que as visões deles ajudam a conhecer melhor a empresa e a entender o que pode funcionar ou não.
2. Análise SWOT e Matriz de avaliação de valor do Oceano Azul
Um procedimento de altíssima importância, a análise SWOT ou FOFA, tem como foco buscar compreender sobre a empresa:
- Forças – identificando aquilo que ela faz de melhor e como isso pode ser bem utilizado;
- Fraquezas – verificando as falhas e problemas, e que tipos de ajustes devem ser feitos para que eles não atrapalhem os planos que estão sendo elaborados;
E sobre o mercado que ela atua:
- Oportunidades – como necessidades de clientes, um novo mercado, ou seja, chances de uma nova atuação com possibilidades de crescimento;
- Ameaças – as perspectivas econômicas, de fornecedores e as diversas opções que podem ameaçar o seu negócio e a continuidade dele.
Uma outra ferramenta interessante e que usamos bastante na Co-Viva, a nossa consultoria de inovação é a matriz de comparação do Oceano Azul. A estratégia do oceano Azul é o nome dado a um mercado que ainda não foi explorado, com baixa pressão nas estratégias de precificação e baixa competição.
Para construir uma matriz de avaliação de valor, você precisa trazer o que viu na análise SWOT e outros insights do planejamento estratégico, e pedir feedback de clientes, clientes de concorrentes e não-clientes.
A partir dessas análises é possível compreender bem como está não apenas o seu negócio, em termos de estrutura e atividades, mas como anda o mercado e como ele deve se comportar em breve.
Deve-se avaliar ainda o lado financeiro da empresa, de maneira a entender se ela tem condições de fornecer o suporte que uma estratégia de inovação pode exigir.
3. Defina objetivos estratégicos
Um planejamento se configura não apenas por saber onde a empresa está, mas onde ela deseja chegar, e isso é feito a partir da definição de objetivos, que podem ser sobre:
- Clientes – agregar maior valor ao seu produto/serviço, ofertar novidades, desenvolver ações personalizadas, etc.
- Finanças – melhorar a receita, alcançar estabilidade, ampliar o patamar de investimentos;
- Rotinas internas – reduzindo custos, melhorando serviços, ampliando a qualidade de algum item;
- Colaboradores – verificando formas de investir em mais atividades de capacitação, que tornem os colaboradores mais ativos e independentes.
Cada empresa sabe o que pode estipular para si, e colocar isso no papel de maneira realista ajuda a desenvolver os meios para alcançar cada objetivo estipulado.
4. Defina algumas ações
Verificando o que a sua empresa pode realizar agora, ou organizar para realizar em breve, e que auxilie a atingir os objetivos estipulados no plano estratégico.
Isso pode exigir, por exemplo, contratar ou demitir pessoas, obter ferramentas, reorganizar procedimentos, usar consultores, investir em equipamentos, o que se julgar necessário para que a empresa se coloque no caminho definido.
Outra ferramenta da estratégia do oceano azul que utilizamos bastante nas facilitações de planejamento estratégico com os nossos clientes é o modelo das quatro ações.
O modelo das quatro ações foca em reduzir, eliminar, elevar e criar atributos pertinentes ao setor para a elaboração de uma nova curva de valor que rompa com as decisões entre custos e benefícios – baixo custo, gerando valor para o mercado e mantendo baixa a estrutura de custos.
5. Organize um mapa visual
Já sabendo o que precisa melhorar, adicionar ou retirar, baseando-se, é claro, naquilo que compreendeu da sua empresa e do mercado, é a hora de colocar todas essas informações num mapa visualmente identificável.
Isso ajuda a garantir que todos na empresa saibam quais os objetivos e como alcançá-los, e tenham uma visão mais ampla do seu empreendimento.
6. Determine métricas de análise
Que podem ser por alcançar ou não algumas etapas, atingir certos números estimados (ou não), entrar num novo nicho de mercado, e assim por diante.
Essas métricas ajudam a compreender o que está dando certo, e o que precisa melhorar, dos objetivos estipulados à sua execução.
Normalmente utilizamos os OKRs, que é um modelo de gestão ágil de desempenho com foco em resultados, utilizado também como uma ferramenta de comunicação interna que integra as equipes através da formulação de objetivos relacionados ao propósito e a estratégia corporativa da empresa.
Por fim, por que se deve pensar num planejamento do tipo?
O ano de 2024 está quase aí, e com ele chegam não apenas algumas oportunidades, mas muitos desafios que devem ser considerados, como:
- Problemas econômicos no Brasil e em outros países, que direta ou indiretamente irão afetar a sua empresa;
- Novas tecnologias, que podem ajudar ou atrapalhar o cotidiano e as vendas do seu negócio;
- Mudanças no modo de consumo, que são cada vez mais ágeis e podem trazer altos impactos positivos e negativos.
Assim, realizar um planejamento estratégico inovador ajuda a sua empresa a se preparar de verdade para o melhor e o pior que poderá eventualmente acontecer no mundo dos negócios!
Obrigado pela leitura até aqui!😉
Itamar Olimpio é fundador da consultoria de inovação corporativa CO-VIVA, com clientes no Brasil e no exterior, como Ourofino Saúde Animal, Sinqia, Energisa, Natura & Co, PwC, GE, UOL, WeWork, Stefanini, Moinho Régio, Grupo Krindges entre outros. É professor de inovação e empreendedorismo em MBA’s na FIAP, além de mentor de startups no Inovativa Brasil e Rock New Ventures. É mestre em Inovação de negócios pela Imagineering Academy, da Breda University na Holanda, onde atua como professor convidado.
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