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Inovação aberta:

o que é e como ela pode ajudar a sua empresa a crescer

POR ITAMAR OLÍMPIO, CEO CO-VIVA

INTRODUÇÃO

A inovação aberta é um dos caminhos mais promissores para empresas que buscam se manter competitivas e ágeis no mercado atual. No entanto, é crucial entender que nem todas as organizações estão preparadas para adotar essa abordagem, sendo necessário uma estratégia organizacional bem alinhada antes de pensarmos em investir neste caminho. 

Neste artigo, vamos explorar a importância da inovação aberta e compartilhar cinco dicas práticas para implementá-la com sucesso, com base na maturidade da sua empresa.

  1. Avalie a maturidade da sua organização

Considere se os recursos disponíveis (equipamentos, colaboradores, financeiro, etc) são suficientes, se a cultura interna permite algo do tipo ou se é necessário realizar treinamentos e  atividades práticas com seus funcionários, além da capacidade de assumir riscos.

Uma forma de verificar isso é desenvolvendo um projeto base (piloto), que permita verificar estes quesitos e quais deles devem ser melhorados.

Se a sua organização já possui uma base sólida para a inovação, é mais provável que a transição para a inovação aberta seja bem-sucedida.

  1. Estabeleça objetivos claros e alinhados

Tenha em mente os objetivos que deseja alcançar com a inovação aberta e como eles estão alinhados com a estratégia geral da empresa, pois a definição de metas claras ajudará a orientar as iniciativas e a garantir que todos os envolvidos estejam na mesma página.

Por exemplo: criar um novo produto, nas condições “x”; implementar uma nova prática, que atenda a “y” necessidades; alcançar um crescimento de mercado de 2% a.a.; etc.

Se não houver clareza, sua empresa irá aplicar esforços e investimentos sem rumo, o que no fim pode gerar desperdício de recursos e muitos desencontros no cotidiano organizacional.
  1. Cultive uma cultura de colaboração

A inovação aberta requer uma mentalidade de colaboração, tanto interna quanto externamente.

Encoraje a troca de ideias e conhecimentos entre os membros da equipe, seja com treinamentos, ou mesmo com a criação de projetos que permitam a prática conjunta, como um produto novo. A GE faz isso com o projeto FirstBuild, por exemplo. 

Mais ainda, adicione o externo nas suas ações, buscando estabelecer parcerias com outras organizações, universidades e startups. 

Um exemplo de sucesso nessa área é a Natura & Co, que se beneficiou da colaboração com parceiros externos, como a Symrise, para desenvolver novos produtos sustentáveis.

  1. Adote uma abordagem iterativa e adaptativa

A inovação aberta exige flexibilidade e a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças. Implemente processos que permitam testar e validar ideias rapidamente, e esteja disposto a aprender com os erros.

Um exemplo de empresa que adotou essa abordagem é a Raízen, que, por meio de sua plataforma de inovação aberta, Pulse, conseguiu impulsionar soluções inovadoras em um curto espaço de tempo.

Abrindo espaço para universidades e pessoas externas, o Pulse permitiu a abertura de startups, desenvolvimento de produtos e serviços, inovando áreas como o Agro e permitindo o uso da sua estrutura.

A Bart Digital, desenvolvida lá dentro, movimenta hoje cerca de 740 milhões de reais em títulos de produtores de cana de açúcar!

  1. Crie, monitore e ajuste a sua estratégia de inovação aberta

É fundamental criar uma estratégia de inovação aberta e um planejamento para executá-la, com uma visão, um propósito claro e bem definido e indicadores para monitorar e fazer ajustes quando necessário.

É essencial acompanhar de perto o progresso das iniciativas de inovação, avaliar o impacto das parcerias estabelecidas, o engajamento da equipe e o retorno sobre o investimento. 

Utilize essas informações para refinar sua abordagem e garantir que a inovação aberta continue a agregar valor à sua organização.

Recentemente a Co-Viva ajudou a Ourofino Saúde Animal a estruturar a sua área de inovação aberta. Cocriamos com a equipe o seu próprio funil de inovação aberta, com as diretrizes de avaliação de projetos, das parcerias e um plano sólido com indicadores para monitorar todas as ações do ano.

A ideia aqui é agir como um bom administrador, fazer o levantamento dos resultados e investimentos, e realizar os ajustes necessários, que podem exigir o corte de uma atividade, a extensão de outra, e assim por diante.

CONCLUSÃO:

A inovação aberta pode ser uma poderosa alavanca para o crescimento e sucesso empresarial, mas exige planejamento estratégico e preparo de uma organização, indo desde a verificação de sua estrutura, até o levantamento de possíveis parcerias.

Tudo com o foco de aproveitar melhor os recursos e pessoas para obter mais lucro, crescimento no mercado de atuação, mas principalmente inovações de ponta, que gerem ganhos atuais e futuros.

Ao seguir estas cinco dicas práticas, sua empresa estará mais preparada para explorar o potencial da inovação aberta e se manter à frente da concorrência.

 

Obrigado pela leitura até aqui!😉

Itamar Olimpio é fundador da consultoria de inovação corporativa CO-VIVA, com clientes no Brasil e no exterior, como Ourofino Saúde Animal, Sinqia, Energisa, Natura & Co, PwC, GE, UOL, WeWork, Stefanini, Moinho Régio, Grupo Krindges entre outros. É professor de inovação e empreendedorismo em MBA’s na FIAP, além de mentor de startups no Inovativa Brasil e Rock New Ventures. É mestre em Inovação de negócios pela Imagineering Academy, da Breda University na Holanda, onde atua como professor convidado.

A CO-VIVA já ajudou centenas de empresas a treinar as suas lideranças e equipes com ferramentas e metodologias de liderança, inovação e gestão de projetos, com soluções arrojadas baseadas em pesquisas e estudos, 100% customizadas para os nossos clientes.


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