Estamos a poucos dias de 2020 e já é possível perceber que a nova década será marcada pela inovação em todos os processos empresariais: desde os mais simples aos mais complexos, envolvendo indivíduos e equipes.

A melhor maneira de garantir que seus negócios sejam cada vez mais relevantes e prosperem é estar preparado para as novas tendências. Aliás, as inovações corporativas já despontam no horizonte e prometem trazer transformações importantes.

Se você está curioso para conhecê-las, veio ao lugar certo! Acompanhe!

1. Inovação quântica

As principais inovações corporativas para 2020 estão baseadas na criatividade e na ousadia, mas o que isso quer dizer na prática? 

Inovação quântica, em seu conceito, está ligada à inovação que tem como base o pensamento criativo e arrojado, para que uma empresa possa alcançar um paradigma lucrativo. Isso significa que os modelos de negócios existentes precisarão passar pelo crivo inovador para que se reinventem e continuem a trazer lucro.

Quer um bom exemplo de desconstrução inovadora de modelo de negócios? A Philip Morris Internacional, conhecida mundialmente como a líder no segmento de cigarros, está se preparando para criar um futuro sem fumo. 

Alguns afirmam que isso está mais para uma tendência autodestrutiva, porém, no devido tempo, teremos a oportunidade de compreender que isso não apenas é possível, como precisa ser feito urgentemente.

A esses projetos , muitos deles digitais, dá-se o nome de “Moonshot Thinking”. Esse pensamento é uma forma ambiciosa de transformar os modelos de negócio para que tragam resultados 10 vezes maiores do que conseguem hoje.

Apesar de ainda causarem um pouco de resistência internamente nas organizações, as marcas que aplicaram a inovação quântica, como a Amazon, dobraram seu valor de marca e, por isso, continuam a ser líderes de seus segmentos.

2. Inovação 5G

A expansão da tecnologia 5G pode até ser uma tendência previsível para a nova década. No entanto, é impossível não se animar com as possibilidades que essa aceleração vai trazer a partir de 2020.

A tecnologia móvel em pleno vapor que possibilita as interações sem o constante receio de que ficarmos sem sinal durante uma reunião com parceiros é apenas uma pequena parcela do que essa inovação poderá fazer em termos de projetos colaborativos ao redor do mundo.

Veja bem, aqui estamos falando não apenas de velocidade de internet, mas de cobertura amplificada. Consequentemente, a internet das coisas como conhecemos hoje será, mais uma vez, totalmente revolucionada.

Obviamente dependemos da infraestrutura dos governos para que um mundo em que a tecnologia 5G reine aconteça naturalmente, mas o cenário é promissor sobretudo para os processos de produção das empresas. Erros serão minimizados e custos cortados drasticamente!

3. O Quociente de inteligência se tornará Quociente Emocional na liderança de inovação

A inteligência emocional é um assunto que vem sendo debatido incansavelmente há alguns anos. Em 2019, no entanto, todos os caminhos mostraram que compreender e saber usar as próprias emoções para desenvolver-se pessoal e profissionalmente é imprescindível para enfrentar desafios, sejam eles individuais ou coletivos (corporativos).

A nova década começa com a mudança de foco: o QI deixa de ser a métrica para identificar e apontar novos líderes para que o QE tome a frente.

Criatividade, inteligência emocional e as habilidades de gerenciamento de pessoas, segundo o Fórum Econômico Mundial, são três das 10 características fundamentais dos líderes a partir de 2020.

Com esses líderes em suas posições, as corporações desenvolverão um olhar mais abrangente sobre suas próprias necessidades e identificarão recursos para trazer melhorias e promover a colaboração na inovação.

4. A Gamificação com a Octalysis

Se você já acompanha a tendência da gamificação, certamente já deve ter ouvido falar na Octalysis, uma estrutura de design cujo objetivo é analisar o que está por trás da motivação humana.

Complexo? Sim, mas totalmente possível. Primeiramente, porque quando falamos em inovação e Quociente Emocional, fica mais fácil de compreender o papel da gamificação. Cada vez mais as empresas utilizam a técnica do jogo para reconhecer e recompensar a participação dos colaboradores no que diz respeito à inovação.

Sob este aspecto, a Octalysis surge como uma importante ferramenta de mapeamento para motivar e melhor direcionar clientes, além de aperfeiçoar a interação entre empresa e público-alvo.

Os oito pontos da Octalysis – meaning (significado), empowerment (empoderamento), social influence (influência social), unpredictability (imprevisibilidade),  avoidance (desvio), scarcity (escassez), ownership (posse), accomplishment (conquista) -, foram pensados para identificar as principais características dos lados esquerdo e direito do cérebro.

Assim, os quatro pontos que representam o lado esquerdo do cérebro determinam as unidades lógicas que mostram interações como o desejo de obter conquistas e solucionar problemas do público-alvo, enquanto que os quatro pontos que representam o lado direito do cérebro identificam as ações sociais como a comunicação e o desejo de mostrar realizações.

Portanto, a gamificação em 2020 será uma realidade às empresas que querem alavancar o ROI e a Octalysis poderá servir de base para implantar essa tendência de inovação.

5. Inovação háptica

A tecnologia háptica, a qual também pode ser chamada de comunicação cinestésica, cria a sensação de toque por meio de vibrações ou outros artifícios em um usuário de uma atividade digital específica.

Imagine um sistema em que suas mensagens são traduzidas em vibrações cinestésicas? Vivemos isso todos os dias quando nossos smartphones emitem um sinal vibratório para avisar que alguém deseja se comunicar conosco. 

Mesmo assim, é fato que a inovação háptica é uma das mais esperadas para 2020, já que poderemos “sentir o som”.

Mas como o uso da inovação háptica pode beneficiar as corporações? Quando uma nova tecnologia é introduzida, os benefícios são rapidamente absorvidos pelos seus usuários. No entanto, uma pesquisa realizada por um fabricante da tecnologia háptica revelou que 62% da audiência respondeu ainda mais positivamente a anúncios em vídeo que apresentaram um componente de sensor de toque.

Pense nos jogos. A experiência do usuário de jogos mudou radicalmente quando ele passou a sentir as vibrações no controle de seu dispositivo. 

O mesmo acontece com os outros setores da indústria (automobilística, saúde, entre outros) que já utilizam a inovação háptica para aprimorar seus processos.

Conclusão: 2020, o início da era da inovação corporativa

Com todas essas tendências é certo esperar que o avanço da tecnologia aconteça ainda mais rapidamente, o que demandará abordagens disruptivas e a total reinvenção dos modelos de negócios.

A transformação digital virá por meio da tecnologia 5G, gamificação e da inovação háptica que mudará a maneira como produzimos e desbravará novas oportunidades de lucratividade para as empresas.

Ousadia e criatividade são os dois comportamentos para que essas cinco tendências de inovação corporativa sejam apenas o início de uma era como nunca imaginamos. E líderes e gestores de inovação precisarão investir cada vez mais para aprimorar a sua criatividade, inteligência emocional e as habilidades de gerenciamento de pessoas, para que essas inovações tragam o resultado esperado para as empresas.

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