Estamos em meados de Setembro e muitas organizações, áreas, departamentos e negócios começam a definir como será o próximo ano. Para isso, é preciso apostar em um bom planejamento estratégico, mesmo que circulem incertezas trazidas pelo novo cenário político e econômico.

Inclusive já levantei a importância da inovação durante esse processo, no qual os objetivos dos próximos meses serão traçados. Onde se deve investir o tempo, as ações e os recursos de uma companhia ou área durante o próximo ano?

Essas são algumas perguntas fundamentais para que gestores reflitam durante o planejamento e confesso que ninguém tem essas respostas prontas, isso porque elas ainda devem ser construídas. No entanto, é regra que empresas que não sabem o que querem e como devem seguir estão fadadas, muito provavelmente, ao fracasso. 

Para ajudar no desenvolvimento de um planejamento estratégico inovador, compartilho cinco dicas que essa reflexão pode trazer ao longo de um novo ano.  

 

1. Defina um propósito

Antes de planejar a próxima temporada de uma companhia, de uma área ou setor e as decisões estratégicas de um período, às vezes, uma organização precisa dar um passo para trás.

Não é possível saber como chegar, sem conhecer aonde se quer ir. Por isso, é tão importante definir o propósito, ou seja, entender qual é a contribuição que um negócio pode ter para a sociedade, ou que uma área pode ter para a empresa.

Se o negócio ou a área já tiverem um propósito, este é o momento de reforçá-lo. Agora, se não tiver, é preciso desenvolvê-lo. Além de uma direção, um propósito consegue agrupar todos os colaboradores em uma “mesma página”. É isso o que engajará e motivará a equipe nos próximos desafios.

2. Identificação de oportunidades

Depois de compreender, de forma clara, o propósito de uma organização, é preciso analisar o mercado e as tendências, incluindo as questões pós-pandemia.

Observar a concorrência em busca de oportunidades ainda não descobertas também é fundamental. A ideia é que possíveis insights desse levantamento já possam ser incluídos no planejamento estratégico, ainda em desenvolvimento. Eu gosto muito de usar a estratégia do oceano azul para fazer parte deste mapeamento.

Afinal, este é o momento de orientar a organização e os recursos para os próximos meses. Também há mais margem para novas iniciativas. Inclusive habilidades profissionais e alguns recursos necessários já podem estar presentes na própria companhia, basta entender as dinâmicas internas e conhecer bem os talentos do grupo. 

3. Antecipação de cenários

Um plano estratégico permite que as organizações prevejam o seu futuro e se preparem de acordo com as expectativas para o próximo período. O importante é que empresas podem antecipar determinados cenários desfavoráveis antes que ocorram e tomar as precauções necessárias para evitá-los. 

Com um plano estratégico inteligente, as organizações podem ser mais proativas e, dessa forma, reagirem melhor em situações extremas. Isso porque, mesmo em cenários desfavoráveis, a importância do planejamento estratégico não é afetada, já que os objetivos previstos podem ser adaptados ou reformulados.

Na prática, significa ter planos de ação considerando circunstâncias realistas, otimistas e pessimistas. Outra vantagem da proatividade é estar um passo (ou uma caminhada) à frente da concorrência. 

Afinal, este é o momento de orientar a organização e os recursos para os próximos meses. Também há mais margem para novas iniciativas. Inclusive habilidades profissionais e alguns recursos necessários já podem estar presentes na própria companhia, basta entender as dinâmicas internas e conhecer bem os talentos do grupo. 

4. Invista na colaboração

Um planejamento estratégico é fundamental, mas quando feito colaborativamente tem mais chances de ser implementado com sucesso. Nesse sentido, as estratégias futuras não devem permanecer restritas a um setor ou equipe.

Caso contrário poucas pessoas trabalharão para a realização do planejamento, o que dificulta (e até mesmo inviabiliza) a conquista dos resultados esperados.

Quando todos os colaboradores, os fornecedores e, em algumas circunstâncias, os clientes sabem para onde uma organização pretende caminhar, oportunidades ainda maiores podem ser alcançadas. No entanto, isso só é possível com uma mensagem clara e uma comunicação adequada dos planos. Nesse processo, é possível ouvir críticas construtivas que podem ampliar o alcance de uma ação, por exemplo. É também fundamental desenvolver dinâmicas que promovam o diálogo entre os grupos nesta etapa também. Na Co-Viva utilizamos muito a investigação apreciativa nestes processos de escuta e de comunicação.

Na prática, significa ter planos de ação considerando circunstâncias realistas, otimistas e pessimistas. Outra vantagem da proatividade é estar um passo (ou uma caminhada) à frente da concorrência. 

Afinal, este é o momento de orientar a organização e os recursos para os próximos meses. Também há mais margem para novas iniciativas. Inclusive habilidades profissionais e alguns recursos necessários já podem estar presentes na própria companhia, basta entender as dinâmicas internas e conhecer bem os talentos do grupo. 

5. Inovação requer projetos a longo prazo e foco

Na maioria das organizações e departamentos, as entregas e projetos de curto prazo, consomem a maior parte dos esforços diários das equipes na busca em bater as metas e alcançar a produtividade máxima do mês.

Apesar dos incêndios do dia a dia, se o foco for inovar, é essencial dedicar tempo e energia para traçar planos de longo prazo. 

É muito importante alocar tempo e recursos no planejamento estratégico do ano para pensar no futuro, pois isso é que cria novas oportunidades para inovar.

Geralmente vários projetos são criados em nossos laboratórios de planejamento estratégico, e utilizamos de várias metodologias como a Moscow, a GUT  e o COCD box, para escolher e priorizar aqueles que serão prioridades no próximo ano.

A Co-Viva ajuda muitas empresas e departamentos anualmente a cocriarem um planejamento estratégico inovador, de forma colaborativa e com metas e KPI’s muito claros. Para mais detalhes, entre em contato com a nossa equipe no oi@co-viva.com.

Gostou do artigo? Deixe aqui os seus comentários e sugestões de temas 😉

Itamar Olimpio é fundador da consultoria de inovação corporativa CO-VIVA. É professor de inovação e empreendedorismo em MBA’s na FIAP e no SENAC, e professor convidado de Inovação do MBI, (Master Business Innovation) da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), além de mentor da aceleradora de startups da FIAP, Amplifier e no Hub Inovativa. É mestre em Inovação de negócios pela Imagineering Academy, da Breda University na Holanda, onde também leciona como professor convidado.

GOSTOU DESSE CONTEÚDO? COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS!

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Deixar uma resposta


Siga-nos em nossas redes sociais:

contate-nos
newsletter

Receba novidades do mundo da inovação corporativa!