INTRODUÇÃO

No mundo corporativo, planejar e inovar andam praticamente de mãos dadas, e provavelmente são as ações mais importantes, junto com o gerenciamento eficiente dos recursos à disposição.

E quando se fazem estratégias para inovar, é aí que tudo muda! No caso de muitas empresas, para melhor!

Assim, iremos explicar melhor o que são estratégias de inovação, além de passar 10 super dicas de como construir bem as suas. Não deixe de ler, pois asseguramos que valerá muito a pena!

O que é uma estratégia de inovação?

Um processo de planejamento e gestão, não muito diferente do que a maioria das empresas já deve realizar, mas com um objetivo mais específico: trazer resultados inovadores.

Uma estratégia de inovação busca então melhorar processos, produtos e serviços, ou mesmo apresentar novidades inimagináveis aos consumidores, tudo com o objetivo central de trazer bons resultados financeiros, eficiência operacional, motivação e engajamento dos colaboradores, além de crescimento e consolidação no mercado de atuação.

Sendo uma prática quase centenária, inclusive responsável por muitos dos avanços e novidades que o mundo presenciou nos últimos 150 anos (no mínimo), a seguir apresentamos algumas das principais dicas para implementar boas estratégias de inovação na sua empresa!

  1. Não busque modelos prontos…

A sua empresa é única em diversos aspectos, e por isso sua estratégia de inovação deve ser desenvolvida para ela, e não a partir do modelo de outras.

Isso porque as suas particularidades, desde local, grupo de colaboradores, tipos e níveis de clientes, mercado em que atua e etc, todos irão interferir em suas ações de inovação, sendo essencial utilizar essas particularidades na hora de construir suas estratégias.

Aqui na Co-Viva o processo de construção de uma estratégia de inovação com os nossos clientes é feita 100% de forma colaborativa, junto com os nossos clientes. Não usamos fórmulas prontas, não dizemos o que o cliente tem que fazer, desenvolvemos juntos.

2. Mas aproveite sim informações de cases de sucesso.

Só que faça isso ao estudar e analisar os resultados e procedimentos delas, visando principalmente encontrar dicas, ideias e insights que possam ajudar no desenvolvimento de suas ações e inspirar o seu time e a sua liderança.

É mais uma questão de inspiração do que cópia, porque, como já dissemos, sua empresa possui particularidades essenciais para o desenvolvimento da sua estratégia!

3. Descubra qual tipo de estratégia de inovação é melhor para o seu negócio

Nós temos atualmente quatro tipos básicos de estratégias de inovação, sendo:

  • Proativos – que está sempre investindo em inovação, geralmente com setores específicos para tal. É o caso da construtora Tecnisa, que usa estratégias de inovação para se antecipar às tendências do mercado.
  • Reativos – com setores de inovação que reagem às necessidades dos consumidores. Essa reação é acelerada, porque existe integração com os clientes, mas a inovação só acontece depois que as demandas são identificadas.
  • Passivos – também inovam a partir dos consumidores, mas apenas quando as necessidades deles se tornam difíceis de serem “ignoradas”. 
  • Inovação aberta – onde geralmente a empresa faz parcerias com outros negócios, até mesmo de setores diferentes, verificando possibilidades de inovação e realizando os investimentos, exemplos, startups, universidades e governo.

Saber qual o tipo de estratégia de inovação a ser implantada na sua empresa auxilia a desenvolver planos mais eficientes, que economizam tempo, dinheiro e realmente trazem bons resultados.

4. Os objetivos e metas precisam ser claros e alcançáveis

Uma estratégia de inovação é um planejamento, e deve ser muito bem estruturado em todas as esferas, sabendo o que se quer alcançar, em quanto tempo, de que forma, e assim por diante.

E tudo isso precisa ser claro e alcançável, capaz de acontecer com a sua empresa nas condições estipuladas, o que vai requerer boas definições de atuação, alinhamento com o mercado e suas necessidades, além de investimentos em grupos e equipamentos.

5. Inovar nem sempre diz respeito a tecnologias

Embora a inovação tecnológica seja sim uma grande parcela do mercado atual, a inovação estratégica também pode ocorrer com o desenvolvimento de novas ações na gestão empresarial.

O DNA de uma empresa é a sua cultura organizacional. Essa cultura é criada pelas pessoas que nela trabalham e por seus comportamentos diários.

Cultura, diferentemente de tecnologia não é um ”commodity”, não se pode copiar, estocar, escalar. É algo que cada empresa tem a sua e que move os negócios para o sucesso ou para o fracasso. Peter Drucker, escritor, professor e consultor administrativo austríaco, considerado o pai da administração moderna, uma vez disse: “A cultura engole a estratégia no café da manhã”.

6. O investimento depende principalmente do mercado de atuação e do nível de sua empresa

E não precisa ser alto! Pode ser apenas em equipe, treinamento, pesquisas e afins, pois inovação também é algo local, em relação a um concorrente direto da sua cidade. 

Assim, não invista no desenvolvimento de uma estratégia de inovação, sem antes alinhar esse processo às suas possibilidades financeiras. Inovar também exige planejamento!

7. Permita a colaboração interna e externa

Já faz décadas que as inovações não são mais silenciosas e bem guardadas da concorrência, já que tecnologia e até mesmo legislações permitiram a abertura das informações. 

Assim, busque contar não apenas com a colaboração de funcionários, mas também invista em outras opções, como laboratórios, incubadoras, parcerias com outras empresas, etc.

Por exemplo: a IBM não apenas investe num centro para inovações, com ofertas de cursos de graduação e pós-graduação, como ainda auxilia empresas e fundações na proteção de suas tecnologias. Essas parcerias levam a amplos desenvolvimentos da própria empresa.

8. Saber liderar é essencial

Estratégias de inovação não trazem bons resultados quando a liderança dessa ação (que pode ser um grupo de pessoas), não têm a capacidade de liderar e gerenciar os recursos no alcance dos objetivos.

Por isso, ao desenvolver a sua estratégia, considere bem os seus líderes, que saibam focar nos resultados, utilizar bem as pessoas e os investimentos, de modo que a inovação seja efetivamente desenvolvida e gere bons resultados ao seu negócio.

9. Em seu planejamento, considere esses três itens:

Uma boa estratégia de inovação só será bem estruturada se considerar ao menos três itens no planejamento:

  • Como e que tipo de valor iremos criar para os clientes e a empresa?
  • Quais recursos iremos utilizar, onde e como? 
  • Que tipo de trocas irei realizar, considerando empresas, profissionais, etc?

Para responder essas três perguntas , recomendamos o uso de metodologias de inovação , como o design thinking ou a investigação apreciativa durante sessões de cocriação para gerar ideias e insights.  Envolvendo todos os colaboradores na geração de ideias e na troca de conhecimento, as organizações têm maiores possibilidades de criarem um planejamento inovador com bons resultados.

10. Use boas ferramentas e processos

Este artigo da Board of Innovation está todo em inglês. Mesmo assim, ele vale total a leitura, especialmente porque apresenta importantes ferramentas e processos para uma boa estratégia de inovação, como:

  • Fazer uma auditoria de inovação antes de começar ;
  • Pensar em cenários ;
  • Usar o modelo de três horizontes ;
  • Pensar num mapa conceitual de inovações ;
  • Desenvolver uma matrix de inovações.

Tudo para, no final, ter uma estratégia ainda mais sólida e com reais possibilidades de boa implementação.

Conclusão: é necessário planejar bem!

Já que uma estratégia necessita de bons recursos, além da definição de metas, para que possa ser realmente útil e aplicável.

Então que tal iniciar o quanto antes suas pesquisas e planejamentos, verificando formas viáveis de transformar o seu negócio num ambiente inovador de verdade?

 

Obrigado pela leitura até aqui!😉

Itamar Olimpio é fundador da consultoria de inovação corporativa CO-VIVA, com clientes no Brasil e no exterior, como Ourofino Saúde Animal, Sinqia, Energisa, Natura & Co, PwC, GE, UOL, WeWork, Stefanini, Moinho Régio, Grupo Krindges entre outros. É professor de inovação e empreendedorismo em MBA’s na FIAP, além de mentor de startups no Inovativa Brasil e Rock New Ventures. É mestre em Inovação de negócios pela Imagineering Academy, da Breda University na Holanda, onde atua como professor convidado.

A CO-VIVA já ajudou centenas de empresas a treinar as suas lideranças e equipes com ferramentas e metodologias de liderança, inovação e gestão de projetos, com soluções arrojadas baseadas em pesquisas e estudos, 100% customizadas para os nossos clientes.

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