Enfrentando os efeitos da pandemia da COVID-19, as organizações também lidam com um mercado cada vez mais competitivo e um público exigente. Por outro lado, este é um cenário de muitas oportunidades e carências, afinal o último ano trouxe significativas mudanças para a vida das pessoas. Provavelmente, cinco ou mais hábitos meus foram alterados nos últimos meses, como o tempo de compras (passeando) em uma loja. 

As lojas fecharam? Talvez não. No entanto, as estratégias de abordagem do cliente e de vendas, sim. De forma continuada, o ano de 2021 também exige inovação e esta seguirá como a palavra-chave para organizações que querem crescer e liderar a concorrência. Inovar para identificar as mudanças do mercado e planejar novas entregas.

Com a surpresa do novo coronavírus, uma parcela significativa do mercado sofreu perdas, mas aquelas organizações que investiam e planejavam o rumo da inovação na sua empresa, muito provavelmente, contornaram melhor a crise. Agora, o momento é de seguir com uma postura inovadora no ambiente corporativo — ou adotá-la. 

A seguir, listei 3 dicas importantes para planejar o rumo da inovação da sua empresa em 2021:

1. Ambiente favorável para a inovação e análises de mercado

Como expliquei, é preciso ter uma postura inovadora, o que só é possível em ambientes que estimulem os seus colaboradores. Para estimular a equipe a pensar em novas soluções para a empresa, é possível propor conversas guiadas em sessões de cocriação ou ainda dinâmicas em grupo, como método brainwriting, também conhecido como a versão silenciosa do brainstorm. 

A partir de uma questão específica, os participantes da sessão de brainwriting devem escrever suas ideias a respeito por cerca de cinco minutos. Após essa reflexão inicial, cada pessoa do grupo deve passar sua folha para quem estiver sentado ao seu lado. Esta nova pessoa deve acrescentar suas próprias ideias sobre as mesmas anotações, durante mais cinco minutos. 

Este processo silencioso pode se repetir por inúmeras vezes, mas três ciclos podem ser o suficiente para a descoberta de alguns insights. No final da sessão, o responsável deve recolher as anotações e fazer alguns apontamentos que, agora sim, serão discutidos em conjunto. Em tempos de trabalho remoto, a vantagem é que essa técnica pode ser adaptada para sessões 100% online e remotas com a equipe, utilizando ferramentas como o Google docs do Google, por exemplo.

O uso de metodologias de inovação , como o design thinking ou a investigação apreciativa, durante as sessões de cocriação para gerar ideias e insights, também são sempre bem vindas.

Envolvendo todos os colaboradores na geração de ideias e na troca de conhecimento, as organizações têm maiores possibilidades de identificar, antes da concorrência, as principais necessidades e oportunidades do mercado ou ainda organizar as tarefas internas com melhor precisão. 

2. Tenha uma estratégia para ser inovador

Mesmo com o cenário ideal, é preciso estruturar uma gestão pensada na inovação dentro de sua empresa, ou seja, traçar um planejamento estratégico de inovação para ser seguido ao longo do ano, onde estará delimitada quais pontos devem ser criados ou reestruturados. Nesse quesito, é preciso estabelecer objetivos, recursos, colaboradores envolvidos e diretrizes para o processo. De forma semelhante, as empresas deveriam traçar um planejamento estratégico anual, onde podem incluir essa nova aba de inovação. 

A partir das metas, a equipe responsável poderá metrificar os resultados e otimizar os processos. Para mensurar e gerir a inovação, existe uma metodologia ágil bem bacana, que trabalhamos aqui na Co-Viva e com os nossos clientes, que são os OKR (Objectives and Key Results), utilizada também pelo Google e outras empresas do Vale do Silício. O OKR é uma metodologia de gestão, focada em simplificar a definição e o monitoramento dos objetivos e resultados-chave de uma organização. Esses “Objectives and Key Results”, definem uma direção clara e parâmetros mensuráveis para a empresa almejar resultados ambiciosos.

Uma valiosa dica é que a estratégia de inovação estabeleça incentivos ao longo de todas as etapas do percurso, desde a idealização até a possível implementação, para os profissionais que se empenharem. Se esse método for aplicado de forma generalizada, os ganhos devem beneficiar diversas áreas e projetos da organização. 

 3. Procure parcerias

Focar apenas no olhar de quem já está na companhia pode não ser a melhor opção, quando se procura por estratégias e soluções inovadoras. Uma possibilidade é investir em parcerias com colaboradores externos, como consultorias especializadas ou incubadoras de startups, por exemplo. Quando um terceiro entra na equação, com experiência acumulada no que se refere à gestão da inovação, a equipe interna pode se beneficiar de rotas já pensadas, mas que serão adaptadas para as novas necessidades.

Como consultor de inovação corporativa, uma das questões que busco reforçar é que inovação é mais que, pura e simplesmente, criatividade. Desenvolver estratégias e novas soluções inovadoras depende de uma estrutura que permita transformar ideias em prática. Adianto, é um desafio complexo, mas possível.

Como a inovação não é um processo natural para todas as empresas, o mesmo acontece com a vida profissional. Dificilmente, alguém nasce um super inovador, já que essa postura é uma construção. Pensando nisso, vou compartilhar, em meu próximo texto, uma série de estratégias e dicas para se implementar uma atitude inovadora também na trajetória pessoal.

 

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