Desde março de 2020 vivemos anos intensos para toda a sociedade, o que envolve inúmeros desafios para que empresas, organizações e governos consigam manter a relevância. Nesse cenário, a melhor estratégia é inovar obrigatoriamente. Para 2022, consigo visualizar apenas uma continuidade dessa necessidade. 

Afirmo isso pensando em todas as mudanças vividas nos últimos anos e que, hoje, são parte da nossa rotina, como o trabalho híbrido, as discussões sobre mutações de um vírus e a comunicação cada vez mais virtual das empresas, por exemplo. Já estamos adaptados, em grande parte, a essas modificações, só que as transformações deverão continuar neste ano. Inclusive, algumas poderão parecer impensáveis em um primeiro momento.

A seguir, compartilho as cinco primeiras dicas sobre como inovar e manter a inovação em 2022:

1. Crie uma cultura de inovação

Vale explicar que inovar é também desenvolver uma nova estratégia para solucionar um problema existente. Dessa forma, a inovação pode ser aplicada em qualquer produto, método ou atividade, ou seja, é válida para qualquer tipo de empresa ou organização.

Só que novas ideias e mudanças não surgem de forma espontânea. Para obter sucesso no mercado, uma empresa precisa desenvolver uma cultura de inovação. Isso significa que é preciso reconhecer as iniciativas que buscam novas soluções, ter tolerância ao erro, criar canais abertos de diálogo e desburocratizar processos. 

É importante também alocar tempo de trabalho, para que as pessoas possam criar livremente.  Nossos talentos precisam ser inspirados a acreditar que eles podem criar inovação. 

As práticas do ESG devem abranger do varejo até os clientes finais, passando por fornecedores e parceiros. Em outras palavras, toda a cadeia de valor dos produtos vendidos. No Brasil, a Renner, a Riachuelo e a C&A já investem em linhas de roupas sustentáveis, por exemplo.

2. Envolva e engaje os colaboradores

Inovar passa obrigatoriamente pelo engajamento dos colaboradores com a melhora de uma companhia. Como os últimos anos foram de intenso estresse e de incertezas, é preciso garantir que os funcionários sintam segurança em se expressarem e compartilharem novas ideias.

É também importante dar espaço para os colaboradores se envolverem. Por exemplo, líderes precisam criar oportunidades para que melhorias possam ser discutidas e devem demonstrar que a empresa estimula e busca a participação interna dos funcionários. Aqui, vale ser criativo e desenvolver novas estratégias para promover esse engajamento.

Em paralelo, uma estratégia pode ser investir em softwares para o gerenciamento de ideias. Sistemas do tipo, como o Asana, permitem que as empresas solicitem informações e incentivem um ambiente mais colaborativo entre as equipes e os líderes.

Mas você não precisa investir só em tecnologia, para engajar os seus colaboradores.  Em outros dois artigos, escrevi sobre técnicas e ferramentas de engajamento e criatividade, para gerar ideias na crise. Você pode ler aqui todas as dicas.

3. Não tenha medo de mudar

Mudanças são parte da história de qualquer sociedade humana. Se os humanos chegaram ao ponto atual de evolução, é porque soubemos nos adaptar e aproveitar as oportunidades. Para ilustrar a questão, o cérebro do homem só evoluiu por causa do consumo de comida cozida — mais calórica —, ou seja, foi preciso complementar a dieta para além dos produtos frescos. Só que, muito provavelmente, ninguém sabia da importância dessa mudança de hábito na época.

Talvez, não precisasse puxar um ponto tão longo da história da nossa espécie, mas é importante termos essa perspectiva histórica. Mais próximo dos nossos tempos, o Facebook assumiu uma nova identidade, mudando o nome da empresa-mãe para Meta. A revolução interna aponta o caminho que a empresa quer desbravar nos próximos anos, o metaverso. É uma estratégia arriscada, mas que poderá gerar novas formas de viver e ocupar o mundo virtual.

4. Pequenas mudanças importam

Sim, no tópico anterior, eu escrevi sobre os extremos da inovação. Só que, na vida real das organizações, as inovações revolucionárias e disruptivas são extremamente raras. Elas tendem a acontecer uma ou duas vezes durante toda a vida de uma empresa.

Para 2022, é importante que os gestores estejam atentos para a inovação incremental. Este é um termo bastante conhecido, cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter no final dos anos 1930. A expressão aponta para um tipo de inovação baseado em melhorias de um produto ou serviço já existente no mercado. São aperfeiçoamentos, às vezes, sutis, mas que somados podem formar um produto único e atual.

5. importância da inovação interna

Outro importante conceito, muitas vezes esquecido, é a importância da inovação interna, ou seja, daquela que pode não chegar ao cliente, mas melhora os procedimentos e protocolos na rotina de uma organização. Afinal, as coisas não precisam ser feitas da mesma maneira como sempre foram.  

Uma das vantagens é que as inovações internas não precisam passar por tantas fases de validação e nem precisam atingir um padrão alto de prova antes de serem testadas. É possível experimentar em pequena escala e ver o que, de fato, funciona. Assumir essa inovação é uma porta de entrada para mudanças maiores.

Para se manter na liderança ou chegar até clientes cada vez mais antenados — e informados — inovar nunca foi tão essencial. E o que pouca gente sabe é que inovação envolve métodos e técnicas desenvolvidas para se alcançar os melhores resultados de uma organização, como apontei até agora.

Na próxima parte desta série de textos, compartilharei outras cinco dicas fundamentais para quem busca inovar em 2022. Fique de olho!

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