O mundo, as companhias e as pessoas seguem enfrentando os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Nesse cenário que impõe desafios constantes e que a COVID-19 desestabilizou uma série de “verdades”, inovar é fundamental para se destacar no mercado e, principalmente, para aumentar a competitividade durante (e após) a crise. A pergunta, agora, é como propor a inovação. 

Por muitos anos, estivemos acostumados com conversas e reuniões presenciais, o que nem sempre é possível hoje. Sempre foi a partir desses encontros, dinâmicas em grupo e muito diálogo, que novas ideias surgiam, tomavam forma e começavam a ser implementadas dentro das organizações. 

No entanto, a COVID-19 chegou e novos formatos de trabalho, incluindo work from home ( trabalhar de casa) nas empresas, precisam ser pensados e adotados. A nova realidade é mais que uma tendência e seguirá popular mesmo quando o vírus for suprimido. Diante desses fatos, como manter a inovação? 

Reuniões são essenciais?

Sem dúvidas reuniões são essenciais, mas isso não quer dizer todos devem estar, presencialmente, para a conversa. Por exemplo, a plataforma de comunicação e desenvolvedora de softwares Fuze, divulgou um infográfico ( em inglês), mostrando o quão oneroso podem ser as tradicionais reuniões presenciais nos Estados Unidos e no mundo.

Crédito: Fuze

Entre algumas das estatísticas levantadas, estão: reuniões improdutivas implicam em mais de US$ 37 bilhões desperdiçados por ano pelas companhias; diariamente, antes da pandemia, 25 milhões de reuniões aconteciam por dia nos Estados Unidos; esses encontros demandam 15% de todo o tempo dessas organizações. Em outras palavras, as reuniões, como são organizadas, nem sempre são eficientes. Para isso, um dos principais motivos é a falta de concentração, fruto do multitasking e dos smartphones.

É possível inovar à distância?

Por outro lado, o trabalho remoto não deve ser sinônimo de pouco engajamento. Para se ter ideia, as companhias mais inovadoras possuem entre 25% a 57% de seus empregados trabalhando de maneira não presencial, segundo levantamento da consultoria norte-americana IDEO.  Além disso, equipes com trabalhadores remotos são 22% mais bem-sucedidas em suas atividades, quando comparados a outras que possuem menos de 15% de seus empregados trabalhando de forma remota.

Isso acontece, entre outros elementos, porque a falta do contato presencial demanda que as organizações estimulem ainda mais a colaboração entre os pares e exige um melhor compartilhamento de informação. Se você não enviar um e-mail com todos os detalhes, seu parceiro não saberá o que fez ou deixou de fazer. Ou seja, os desafios impõem novos hábitos, construindo um espaço mais saudável para o relacionamento das equipes. 

Todos juntos

Se os integrantes de um time precisam estar sempre conectados, quando há o trabalho remoto, o mesmo é preciso dizer sobre a integração entre os times, de diferentes setores, dentro de uma companhia. Para estimular essa conexão, todos os colaboradores podem, por exemplo, receber uma newsletter com as principais informações da área, desde a chegada de novos funcionários aos projetos em andamento, status da operação, produtos e parcerias. Além de um espaço para se propor novas sugestões para a companhia. 

Para o dia a dia, também é possível implementar canais de comunicação via mensagens corporativas, como o Slack, para informar a todos sobre uma importante novidade, antes mesmo do e-mail semanal e para feedbacks em tempo real. Outras ferramentas como o WhatsApp, ou o Skype, também podem contribuir como bons canais de comunicação. De qualquer forma, toda essa liberdade e  autonomia requer confiança entre as partes. Os colaboradores, dificilmente, farão o melhor trabalho para os seus negócios se não sentirem parte do negócio, só pelo fato de serem remotos.

Além das salas de reuniões

A inovação acontece de muitas formas, inclusive longe da sala de reuniões, onde uma ou duas pessoas tendem a monopolizar as discussões, silenciando outras ideias. Por isso, os atuais modelos precisam ser repensados para além da questão da pandemia. Com baixa produtividade e alto custo de tempo, o que faz companhias ainda demandarem tantos recursos para uma reunião? Muito provavelmente, o receio em sair da zona de conforto. 

Reuniões também podem sufocar a criatividade por causa de um fenômeno conhecido como ancoragem. Esse é um problema que surge quando um tópico é colocado como parte central do encontro e todas as outras ideias devem se referir, exclusivamente, a ele. No entanto, colaboradores deveriam receber estímulo para repensar suas dinâmicas diárias, independente da sua função, e a partir das ideias próprias trabalhar para transformar os conceitos em realidade. 

Embora o pensamento independente surja, de forma mais fácil, quando não há influências diretas, nem tudo precisa ser remoto. Implementar essa prática não significa que todos deverão adotar esse formato. Muito pelo contrário, cada companhia precisa entender as suas demandas e pensar proativamente como é possível melhorar suas estruturas. 

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