Mais de seis meses se passaram desde o início das medidas de isolamento social e ainda enfrentamos as dificuldades trazidas pela pandemia da COVID-19. Esse é um cenário que se espalha em todas as áreas, principalmente na economia, onde inovar —  hoje e continuar inovando no futuro —  é essencial para sobreviver no mercado e ter mais competitividade.

De acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), soluções inovadoras serão fundamentais para que organizações enfrentem, com sucesso, os efeitos da COVID-19. Mais especificamente, 83% das empresas afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mercado. Para chegar a essa conclusão, o estudo englobou mais de 400 empresas de diferentes setores e tamanhos.

Entre as médias e grandes, 65% revelaram que a produção foi reduzida ou paralisada por causa da pandemia. Além disso,  69% afirmaram que houve perda no faturamento. É inegável que mudanças e inovação precisam ser implementadas nas companhias. Tanto para atravessar a crise quanto para atender às novas demandas do mercado. 

Vale ressaltar que mudar não é sinônimo de inovar. Ainda sobre a pesquisa da CNI, 68% das empresas alteraram, de alguma forma, seu processo produtivo, mas só 56% consideram ter, realmente, inovado. A inovação consiste em desenvolver outras soluções para um negócio, pensando nos novos hábitos de consumo e de comportamento do seu potencial consumidor.   

Em menos de 100 dias, vamos viver em um mundo, onde viveríamos somente daqui a dois ou três anos no futuro. É porque as mudanças impostas ao trabalho, à tecnologia, ao comércio, à educação foram e continuam sendo aceleradas, durante a pandemia e chegarão com mais força em 2021. Com essa nova velocidade, as companhias precisam ser mais inovadoras e os produtos e modelos de negócio precisarão ser repensados. 

Um exemplo prático, as empresas — que dependiam do fluxo de pessoas contratadas por outras companhias para vender os seus produtos — precisam remodelar todo o seu negócio, pelo menos, é o que eu sugeriria. Por exemplo, o trabalho remoto, mesmo que em menor escala, deve se tornar parte da rotina de muitos trabalhadores pós-pandemia. Agora, pense nos restaurantes que dependiam desse fluxo e foram construídos, propositalmente, ao lado das regiões com escritórios. 

Não existe outra solução que não passe pela necessidade de inovação. Ainda em junho,  segundo um levantamento da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR), 35% dos bares e restaurantes com mais de uma unidade já haviam fechado espaços de forma definitiva. Hoje, o cenário é ainda mais desafiador para esses negócios. 

Por outro lado, cerca de 782 mil empresas foram abertas durante os meses de maio e agosto, ou seja, durante o momento mais restritivo na pandemia da COVID-19, segundo os dados da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. Mantendo a calma e o olhar atento para o mercado, as pessoas e as companhias desse novo momento precisam, mais do que nunca, estarem abertos às oportunidades e conectados com o seu público, entendendo as demandas que se tornarão parte da nova realidade, para inovar e criar novas soluções.

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