Na primeira parte do texto sobre o DNA dos inovadores, compartilhei como os autores do estudo publicado na Harvard Business Review, concluíram que cinco habilidades de descoberta são comuns e fundamentais para estas pessoas alcançarem a inovação. Antes de seguirmos, no entanto, quero trazer um exemplo bastante prático de como esta jornada pode ser aprendida.

O DNA é uma sentença?

No estudo da biologia, um ser humano é composto por um conjunto de genes que formam o DNA. Esta é a composição genética de um indivíduo e, nele, estão todas as informações transmitidas de forma hereditária daquele ser. No entanto, não é porque algo está escrito em seu DNA que ele será, exatamente, daquela forma, afinal existem interferências, como o meio externo.     

Ainda no estudo genômico, há uma outra palavra, o fenótipo, um sinônimo para características físicas e fisiológicas de um ser e que podem se diferenciar daquilo inscrito em seu código genético. Por exemplo, determinado gene herdado de sua família pode significar uma predisposição a algum problema de saúde, mas essa doença pode nunca se manifestar. Isso porque o meio pode ser um fator determinante e sendo uma pessoa ativa, inúmeras condições não devem se manifestar. 

Aplicando esse conhecimento para desenvolvermos uma mente, é como se pudéssemos construir o caminho para a inovação, trabalhando com nossas limitações e investindo no aprendizado contínuo. 

5 habilidades de descoberta

Associar: Para uma mente inovadora, a associação representa conectar com êxito uma série de questões, problemas ou ideias aparentemente não relacionadas de diferentes campos. Por exemplo, pense nos serviços de streaming, eles carregam um amplo catálogo de filmes e séries e o disponibiliza para uma enorme quantidade de pessoas, independente da distância ou de limitações físicas. Nestes dois aspectos, superaram facilmente as antigas locadoras. Em paralelo, para atraírem novos clientes, passaram a lançar produções próprias como os grandes estúdios de Hollywood e, hoje, já competem com eles em algumas premiações, como o Oscar. É o caso de Mank, da Netflix, que está na disputa este ano.  

Questionar: No estudo dos EUA, a maioria dos empreendedores e executivos  conseguiam se lembrar de perguntas específicas que se faziam, no momento, em que desenvolveram algo novo. Além disso, um bom processo de aprendizagem pode ser discordar — e buscar argumentos que embasem essa discordância — daquilo que é considerado como correto nos negócios, algo como o advogado do diabo. Nesta trajetória, vale sempre questionar o “Por que não” e o “E se”.

Observar e ouvir: Para inovar, é importante observar fenômenos comuns, principalmente o comportamento de potenciais clientes de um novo serviço ou produto. Nesse sentido, os inovadores agem como cientistas sociais e antropólogos, buscando entender as movimentações, os desejos e os hábitos das pessoas. Quando escutou um feedback detalhado sobre um serviço pela última vez?

Experimentar: É fundamental se engajar em formas de experimentação ativas, como lembrei na primeira parte deste texto. O mundo deve ser um laboratório para experimentações, como fez o empresário Jeff Bezos que, quando criança, desmontava berços. Como profissional também ousou experimentar inúmeras vezes até transformar uma livraria online em um dos maiores e-commerce do planeta. Provavelmente, uma nova experiência não se refletirá diretamente em novas ideias, mas permitirá que seu cérebro aprenda a ver o mundo por outros ângulos e maneiras. 

Criar redes: Mentes inovadoras raramente trabalham sozinhas, já que a troca de experiências é parte fundamental do processo criativo. De acordo com o estudo americano, estes profissionais se esforçam, de forma ativa, a encontrar pessoas e colaboradores com diferentes perspectivas. Este movimento permite que o seu próprio domínio de conhecimento seja ampliado e, consequentemente, o da empresa.  

No entanto, o trabalho de um executivo inovador depende de uma série de fatores para além de delegar e compartilhar processos com a sua equipe. Para os pesquisadores, estes profissionais desenvolvem cinco principais discovery skills (habilidades de descoberta): associar; questionar; observar e ouvir; experimentar; e criar redes.

Base neste texto, o estudo completo sobre as competências de profissionais inovadores foi transformado em um livro, o DNA do Inovador: Dominando as 5 Habilidades dos Inovadores de Ruptura, que recomendo muitíssimo a leitura. 

Agora, se ficou curioso em como despertar esse DNA inovador, na prática, ou se pretende despertar os colaboradores de uma companhia para estes temas, apresento um workshop completo sobre estes desafios. Se quiser saber mais sobre a atividade que é customizada para os desafios de sua empresa, entre em contato através do e-mail em oi@co-viva.com!

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